Tudo bom?
O amor é um assunto que rende MUUUUUUUITA coisa, né? Ele já rendeu romances e poemas ótimos.... Mas vocês já pararam para refletir sobre esse sentimento? Será que ele só é capaz de nos proporcionar os dois extremos? - ou a felicidade ou a tristeza - Será que o amor também não abre espaço para outros sentimentos, por exemplo a raiva??? E a principal pergunta é: Precisamos ter uma razão para amar alguém?
Para ajudar nessa reflexão, eu deixo vocês com um poema do nosso genial Drummond! Espero que vocês curtam MUUUUUUITO! :) Hehe!
As sem – razões do amor – Carlos Drummond de Andrade
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.
Amor é dado de graça
É semeado no vento,
Na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
E a regulamentos vários
É semeado no vento,
Na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
E a regulamentos vários
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.
Eu te amo porque não amo
Bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
Feliz e forte em si mesmo.
Bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
Feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
E da morte vencedor,
Por mais que o matem (e matam)
A cada instante de amor
E da morte vencedor,
Por mais que o matem (e matam)
A cada instante de amor
Beijos, Ra
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